domingo, 10 de março de 2019

Capitã Marvel - Higher, Further, Faster.. Mas nem tanto assim.

Capitã Marvel chega aos cinemas brasileiros na véspera do dia internacional da mulher, e o que esperar do primeiro filme Marvel com uma protagonista feminina? Bem, podemos dizer que Vingadores: Guerra Infinita elevou e muito os parâmetros para um filme de super herói. Mas analisando sem paixão ou influencia de Vingadores: Guerra Infinita, fomos presenteados com um filme divertido, bem escrito mas, sem nada de novo.
 Capitã Marvel apresenta a piloto da força área americana "Carol Danvers", que sofre um acidente e é exposta a um fonte de energia que lhe dá super poderes. Todo o arco da nossa heroína é desenvolvido de uma forma coesa porém pobre, bem a quem do que vem sendo feito no universo Marvel no cinema. O filme aposta em uma trama linear, recheada de flashbacks para criar a inquietude no espírito de "Vers", nome de Carol enquanto membro da Starforce.
Em solo terráqueo, o filme toma um ritmo legal e bem divertido, Nick Fury é introduzido na trama e a partir daí o tom cômico realmente deslancha e combina muito bem com toda a arrogância e o jeito esnobe de nossa heroína. As cenas iniciais de ação são boas, mas de novo, não vemos nada que nos surpreenda, nada que nos cause a sensação de que esse é um filme de apresentação da nova cara da Marvel Studios para a Fase 4. Clark Gregg retorna ao seu papel como Agente Coulson, jovem e inexperiente, chamado por todos de "novato". O vilão Scrull "Talos" é muito bem representado por Ben Mendelsohn, e é muito bom dizer que ele está à vontade, é divertido ver o que ele fez com o personagem, os trejeitos e tudo mais. Lee Pace também retorna como Ronan, O acusador, muito menos amedrontador do que em Guardiões da Galáxia. As interações de Carol com todos os personagens, é um dos pontos altos do filme, mas parece que Brie Larson ainda não se deu conta da responsabilidade que tem nas mãos. Afinal, especula-se que ela irá suceder Robert Downey Jr. como personagem central no MCU.
Concluindo, o filme é divertido, mostra uma personagem forte e decidida, sarcástica e arrogante e que fica maravilhosa vestindo a camisa do Guns N Roses. A trilha sonora é incrível e poderia se equiparar à trilha de Guardiões da Galáxia, mas por cautela ou apenas falta de ambição, ficamos com o básico. Básico é a melhor definição desse filme, vemos aqui que a Marvel decidiu fazer tudo encaixado em sua fórmula cinematográfica, onde tudo é bem coeso e explicativo, porém a falta de ambição acaba por diminuir algo que poderia ter sido épico, digno da personagem apresentada e da atriz que a representa.
                                 

7 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. As palavras que usou para definir esse filme foram exatas.������
    Foi bom, mas poderia ser espetacular.

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  3. Rapaz, levando em conta sua os filmes que eu assisti baseado na sua boa crítica, tô meio com o pé atrás para ir ver no cinema. Vala apena ir???

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    1. Vale o ingresso sim, infelizmente não é uma introdução digna à personagem, mas é bem divertido.
      Pode conferir no cinema de boa, vários pontos não foram abordados no texto, como o relacionamento do Fury com o gato Goose.

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  4. Não assisti ainda, no entnato a crítica foi super válida! Muito bom o texto é a forma como descreveu o filme!

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  5. Muito boa análise parabéns nos trás um bom parametro sobre o que esperar do filme, naturalmente após assistir terei melhor condição de a avaliar sua crítica.

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  6. Análise perfeita, concordo plenamente com você, o filme apresentou a heroína e agora é só esperar vingadores.

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